lunes, 16 de septiembre de 2019

Ian McEwan: “Nunca previmos as redes sociais. Nunca imaginamos que os russos escolheriam o presidente dos EUA” | Cultura | EL PAÍS Brasil

Ian McEwan: “Nunca previmos as redes sociais. Nunca imaginamos que os russos escolheriam o presidente dos EUA” | Cultura | EL PAÍS Brasil

Ian McEwan: “Nunca previmos as redes sociais. Nunca imaginamos que os russos escolheriam o presidente dos EUA”

Escritor britânico enfrenta em convivência íntima ao homem e ao robô em sua novela 'Máquinas como eu', que se publica em espanhol, e lamenta o gerenciamento do Brexit do primeiro-ministro


A escrita de Ian McEwan (Aldershot, Reino Unido, 71 anos) já tem a destreza e o ofício necessários para dar a volta na História, fazer que Margaret Thatcher perca a Guerra das Malvinas, acelerar em décadas o desenvolvimento da inteligência artificial e criar um triângulo amoroso entre um homem, uma mulher e um androide perfeito. E que o leitor entre no jogo desde a primeira linha.
O segredo de seu último romance, Máquinas Como Eu (Companhia das Letras), reside em que o escritor não abandonou suas obsessões constantes. McEwan confronta em convivência íntima o homem e o robô para continuar explorando as contradições e mal-entendidos que definem a vida das pessoas. Ele recebe o EL PAÍS em seu paraíso particular, uma casa do século XVI na região inglesa de Cotswolds, rodeada por um exuberante jardim e envolta numa paisagem de colinas onduladas. Falará de seu livro, mas também da crise do Brexit que assola seu país, de Boris Johnson e da tristeza que lhe causa o atual estado dos britânicos, a quem compara ao inseto no qual amanhece transformado Gregor Samsa em A Metamorfose, de Franz Kafka.
Ian McEwan
Ian McEwan, em sua casa da região inglesa dos Cotswolds, nesta terça-feira após a entrevista com EL PAÍS 

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