martes, 3 de diciembre de 2019

Os melhores livros do século XXI | Cultura | EL PAÍS Brasil

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1. '2666', Roberto Bolaño

“2666 é o melhor de uma produção literária prematuramente interrompida", escreveu Ana María Moix em Babelia em 2004, "Amalfitano, um dos protagonistas da segunda das cinco partes ou romances que compõem 2666, obra póstuma de Roberto Bolaño (1953- 2003), originalmente publicada na Espanha pela Anagrama e atualmente disponível na Alfaguara, rememora do México uma conversa mantida anos antes em Barcelona com um jovem farmacêutico que passava suas noites de serviço lendo. O jovem gostava de ler romances curtos como A Metamorfose de Kafka. Bartleby, o Escrevente, de Melville; Um Coração Simples, de Flaubert, ou Um Conto de Natal, de Dickens, títulos que escolhia, em vez de O ProcessoMoby DickBouvard e Pécuchet ou As Aventuras do sr. Pickwick, longos romances dos autores citados. "Que triste paradoxo, pensou Amalfitano", escreve Bolaño. "Nem mesmo os farmacêuticos esclarecidos se atrevem mais às grandes obras imperfeitas e torrenciais que abrem caminhos no desconhecido. Escolhem os exercícios perfeitos dos grandes mestres (...) '. E, de fato, isso é 2666: uma grande obra torrencial, que abre caminhos no desconhecido." Moix ressalta que as cinco partes dessa grande obra podem ser lidas separadamente, mas se perderia a grandeza que elas alcançam juntas. Editora: Companhia das Letras

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